
Superávit Primário de R$ 17,8 Bi em Abril: O Maior Resultado em Dois Anos!
O governo central anunciou um superávit primário de R$ 17,782 bilhões em abril, o maior valor registrado para esse mês desde 2022, quando o superávit foi de R$ 33 bilhões. Os dados foram publicados pelo Tesouro Nacional e abrangem informações desde 1997, sendo ajustados pela inflação.
No acumulado dos últimos 12 meses, o governo apresenta um déficit primário de R$ 5,3 bilhões. Este montante representa apenas 0,02% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, revelando um cenário fiscal ainda delicado.
Em abril de 2024, o superávit primário havia sido de R$ 11,585 bilhões, com um déficit anual de R$ 11 bilhões, equivalendo a 0,09% do PIB. Em comparação, este ano, a situação parece promissora, com um superávit de R$ 50,664 bilhões do Tesouro, embora a Previdência Social e o Banco Central tenham registrado déficits de R$ 32,619 bilhões e R$ 263 milhões, respectivamente.
Até o momento, no ano, o governo central acumulou um superávit total de R$ 72,360 bilhões, resultado do superávit do Tesouro e atos de déficit da Previdência e do Banco Central. O governo federal estabeleceu uma meta fiscal para 2025 de zerar o déficit primário, permitindo uma variação de 0,25 ponto percentual do PIB, o que equivale a cerca de R$ 31 bilhões.
Em abril, o governo aumentou seus investimentos, totalizando R$ 6,904 bilhões, um crescimento real de 29,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No total de 2025, os investimentos atingiram R$ 16,462 bilhões, representando uma alta de 3,3% comparado ao ano anterior.
Quanto à receita, o governo central teve um aumento real de 5,1% em abril, alcançando R$ 212,731 bilhões. As despesas totais também subiram, mas em um crescimento menor, com alta de 2,5%, indizindo que as finanças públicas estão sendo administradas com cautela.
Além disso, as receitas acumuladas até agora foram de R$ 797,497 bilhões, um aumento real de 3,3%, enquanto as despesas totais somaram R$ 723,476 bilhões, o que representa uma leve queda de 1,9%.
Os dividendos recebidos pelo governo federal de empresas estatais também apresentaram um crescimento em abril, alcançando R$ 3,801 bilhões, em comparação aos R$ 550 milhões do mesmo período do ano passado. No total de 2025, os dividendos e as participações somaram R$ 11,949 bilhões, um aumento em relação aos R$ 10,975 bilhões do período anterior.
Esses dados desenham um cenário onde, embora o governo enfrente desafios, há sinais positivos na gestão fiscal, impulsionados por um aumento nas receitas e investimentos significativos. O controle fiscal é crucial para a estabilidade econômica do país, e essas métricas são importantes para o monitoramento contínuo da saúde financeira do governo.