Na última sexta-feira, foi divulgada uma lista que revela os clubes de futebol mais valiosos do mundo. Surpreendentemente, as equipes brasileiras Flamengo e Palmeiras não estão entre os 30 primeiros do ranking. Isso ressalta um contraste significativo entre os clubes nacionais e as instituições esportivas da Europa e dos Estados Unidos.
Embora Palmeiras e Flamengo liderem o ranking brasileiro em termos de valor, eles não conseguem competir com grandes clubes internacionais. Em uma análise anterior, o Flamengo foi avaliado em R$ 4,5 bilhões, enquanto o Palmeiras teve um valuation de R$ 3,6 bilhões. Essa diferença ilustra a disparidade financeira entre os times brasileiros e os gigantes do futebol europeu, que dominam a lista global.
O último clube que aparece na lista dos 30 mais valiosos é o D.C. United, dos Estados Unidos, avaliado em US$ 785 milhões (aproximadamente R$ 4,5 bilhões). Dentre os 30 clubes, 22 são da Europa e 8 dos Estados Unidos, mostrando uma clara predominância desses mercados no cenário futebolístico.
No topo da lista, o Real Madrid foi novamente nomeado o clube mais valioso do mundo, com um valor estimado em cerca de US$ 6,75 bilhões (aproximadamente R$ 34,7 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que os merengues lideram o ranking, refletindo não apenas seu sucesso em campo, mas também sua capacidade de atrair receita de diversas fontes, incluindo contratos de patrocínio e vendas de ingressos.
A avaliação da Forbes leva em conta não apenas o valor de mercado dos clubes, mas também suas dívidas, negociações passadas e as expectativas futuras. Isso proporciona uma visão abrangente sobre a saúde financeira dessas instituições.
A lista deste ano destaca a força do futebol europeu, onde o investimento e a exposição de mercado têm gerado um valor significativo para suas equipes. A competitividade nesse ambiente contrasta fortemente com a realidade dos clubes brasileiros, que enfrentam desafios financeiros e estruturais.
Em resumo, a ausência de clubes brasileiros entre os 30 mais valiosos do mundo sinaliza a necessidade de um aprofundamento nas estratégias de gestão e investimento do futebol no Brasil, além de um incentivo à profissionalização do esporte no país. Enquanto isso, torcedores e fãs esperam que os clubes possam um dia alcançar os patamares financeiros de suas contrapartes internacionais.
