
Surpresa: Adultos com TDAH Podem Viver Menos que o Normal!
O estudo que analisou a expectativa de vida das pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) não avaliou diretamente as causas das mortes, mas sugeriu alguns fatores que podem contribuir para essa diferença. Entre eles, destacam-se a maior prevalência de doenças físicas e mentais, o tabagismo, o consumo de álcool e outras substâncias, além do acesso limitado a cuidados médicos adequados.
Embora os motivos exatos pelos quais pessoas com TDAH tendem a ter uma expectativa de vida mais curta ainda não sejam totalmente compreendidos, já se sabe que os transtornos mentais graves podem impactar essa expectativa. Uma das hipóteses levantadas é que essas pessoas estão mais suscetíveis a mortes por causas não naturais, como acidentes de trânsito e intoxicações, que podem estar relacionadas à impulsividade e à desatenção características do transtorno.
O TDAH é frequentemente percebido como uma condição que afeta principalmente crianças, mas é importante notar que ele pode persistir na vida adulta. Essa condição se caracteriza por sintomas como desatenção, impulsividade e hiperatividade, que afetam diversas áreas da vida, incluindo o desempenho escolar, profissional e as relações sociais.
Estima-se que cerca de 2,8% da população adulta tenha TDAH. No entanto, em algumas pesquisas, a porcentagem de adultos diagnosticados é significativamente menor, o que reforça a ideia de que o transtorno é frequentemente subdiagnosticado.
O diagnóstico preciso do TDAH ainda representa um desafio. Apesar dos critérios bem definidos disponíveis nas principais diretrizes médicas, muitas pessoas ainda confundem sintomas isolados com um diagnóstico clínico completo. Essa confusão é exacerbada pela abundância de informações sobre TDAH nas redes sociais e na mídia.
Portanto, é essencial buscar uma avaliação profissional adequada caso haja suspeitas de TDAH, para garantir que as pessoas recebam o suporte e tratamento necessários. A conscientização sobre o transtorno e seus impactos pode ajudar a diminuir a subdiagnosticação e melhorar a qualidade de vida daqueles que vivem com a condição.