
System of a Down Arrebenta em São Paulo: Imperdível Show em 11 de Maio de 2025!
System of a Down Agita São Paulo na "Wake Up Tour"
Após apresentações em Curitiba e no Rio de Janeiro, o famoso System of a Down chegou a São Paulo neste sábado (10) com sua "Wake Up Tour". Este foi o primeiro de três shows da banda na cidade, que não visitava o Brasil desde 2015.
A abertura do show ficou a cargo da banda brasileira Ego Kill Talent, que animou o público, mesmo que a expectativa inicial não fosse das melhores. O grupo conseguiu engajar a plateia, superando as críticas que recebeu nas redes sociais sobre sua participação como banda de abertura.
Antes mesmo das 21h, os membros do System of a Down subiram ao palco: o vocalista Serj Tankian, o guitarrista Daron Malakian, o baixista Shavo Odadjian e o baterista John Dolmayan. O show começou com "Atack", uma faixa do álbum "Hypnotize", lançado em 2005. Seguiram-se "Suite-Pee" e "Prison", esta última uma crítica ao sistema prisional dos Estados Unidos, já estabelecendo o tom político da apresentação.
"Violent Pornography", uma das músicas mais amadas pelos fãs, esquentou a noite e foi seguida por "Aerials", cujas letras poéticas também conquistaram a plateia. O público respondeu acendendo lanternas de celulares e formando padrões com papeis coloridos, representando as cores da bandeira da Armênia, em homenagem ao genocídio armênio, uma causa importante para a banda.
Quando tocaram "Soldier Side", a melancolia da letra deu lugar à energia contagiante de "BYOB", levando todos a pular e gritar. A banda continuou a elevar a temperatura do show, com músicas como "Radio/Video" e "Hypnotize". O momento mais aguardado veio com "Chop Suey", talvez o maior sucesso do quarteto, seguido por "Hollywood" e "Lonely Day", mostrando a versatilidade da banda.
Daron Malakian aproveitou a ocasião para trazer um pouco de leveza ao show, mencionando que, apesar das músicas pesadas, havia espaço para canções mais suaves, como "Roulette". A apresentação prosseguiu para sua parte final com "Toxicity", que questiona a dinâmica das guerras, instigando reflexões sobre o papel dos líderes.
Apesar da chuva que caiu durante quase todo o show, a energia não diminuiu. No final, os fãs acenderam sinalizadores e formaram rodas de dança — o famoso "mosh pit" — criando um clima vibrante. O show, marcado por performances energéticas e intensa interação com o público, deixou uma marca na noite paulistana.