Tarifas de Trump podem frear a economia global: menor crescimento desde a pandemia de Covid à vista!
A economia global está enfrentando um crescimento mais lento do que o registrado em anos recentes, com projeções indicando que essa desaceleração pode ser a mais acentuada desde a recessão provocada pela pandemia de Covid-19. Especialistas apontam que fatores como disputas comerciais, especialmente a que ocorreu durante a administração anterior nos Estados Unidos, têm contribuído para essa conjuntura, afetando diretamente as economias dos países desenvolvidos.
As barreiras comerciais e a incerteza dominante no cenário são fatores que têm minado a confiança dos investidores e comprometido o fluxo de investimentos. Essa situação gera preocupações acerca do aumento da inflação em várias regiões. Para mitigar esses desafios, muitos analistas e instituições ressaltam a importância de acordos comerciais que visem o relaxamento das tarifas e a promoção do comércio.
De acordo com as últimas previsões, espera-se que o crescimento global alcance 2,9% em 2025 e 2026, uma diminuição em comparação aos 3,3% estimados para 2024. Desde 2020, o PIB mundial havia mantido crescimento acima de 3%, sendo essa nova expectativa um sinal significativo de mudança.
Os Estados Unidos, em particular, devem experimentar uma desaceleração pronunciada, com o crescimento projetado caindo de 2,8% no ano passado para apenas 1,6% em 2025 e 1,5% em 2026. Esse fenômeno é atribuído, em parte, ao aumento persistente da inflação, que pode impedir o banco central americano de reduzir as taxas de juros no curto prazo.
No que diz respeito às principais economias do mundo, as previsões de crescimento variam bastante. A seguir, apresentamos as projeções para os países do G20:
Previsão de crescimento para 2025:
- Índia: 6,3%
- Argentina: 5,2%
- China: 4,7%
- Indonésia: 4,7%
- Turquia: 2,9%
- Espanha: 2,4%
- Brasil: 2,1%
- Austrália: 1,8%
- Arábia Saudita: 1,8%
- Estados Unidos: 1,6%
- Reino Unido: 1,3%
- África do Sul: 1,3%
- Canadá: 1,0%
- Rússia: 1,0%
- Coreia do Sul: 1,0%
- Japão: 0,7%
- Itália: 0,6%
- França: 0,6%
- México: 0,4%
- Alemanha: 0,4%
Previsão de crescimento para 2026:
- Índia: 6,4%
- Indonésia: 4,8%
- Argentina: 4,3%
- China: 4,3%
- Turquia: 3,3%
- Arábia Saudita: 2,5%
- Austrália: 2,2%
- Rússia: 2,2%
- Coreia do Sul: 2,2%
- Espanha: 1,9%
- Brasil: 1,6%
- Estados Unidos: 1,5%
- África do Sul: 1,4%
- Alemanha: 1,2%
- Canadá: 1,1%
- México: 1,1%
- Reino Unido: 1,0%
- França: 0,9%
- Itália: 0,7%
- Japão: 0,4%
Essas previsões revelam que uma ampla gama de fatores, incluindo incertezas políticas e tensões comerciais, pode influenciar negativamente o crescimento econômico global. Especialistas alertam que a diminuição no comércio pode levar a uma queda na renda e na geração de empregos.
A combinação de mudanças nas tarifas e de incertezas políticas resultaram em um cenário difícil, e a reversão de políticas restritivas pode não trazer benefícios imediatos. As tensões comerciais entre potências globais como os EUA e a China ainda permanecem um ponto de preocupação, aumentando a probabilidade de retaliações que complicam ainda mais a situação econômica.
Além disso, as pressões inflacionárias globais estão crescendo, e as expectativas de inflação precisam de monitoramento para evitar que se tornem descontroladas. O aumento dos gastos em áreas como defesa e adaptação às mudanças climáticas requer uma abordagem cuidadosa para que os países equilibrem suas finanças e atendam a novas demandas.
A situação econômica atual exige um olhar atento para acordos que possam reduzir tensões comerciais e ajudar a reaquecer o crescimento e os investimentos. Esses acordos são vistos como essenciais para a estabilização econômica, permitindo que as nações encontrem caminhos para um crescimento sustentável no futuro.
Em resumo, o cenário global mostra sinais de desaceleração, com previsões de crescimento mais fraco e desafios persistentes. Para muitas economias, os anos à frente exigirão colaboração e estratégias bem pensadas para navegar nesse ambiente complexo e dinâmico.
