Transferban do Vasco: Desvendando as Sanções Internacionais e a Falta de Proteção do RJ!
Transferban do Vasco: Limitações da Recuperação Judicial no Futebol
Recentemente, o Vasco da Gama enfrentou uma nova dificuldade em sua recuperação judicial: a imposição de um transferban pela FIFA. Essa punição ocorreu devido ao não pagamento de uma dívida com o clube francês Nantes, referente à contratação do atacante Adson. Como resultado, o Vasco está proibido de registrar novos jogadores até que a situação financeira seja regularizada.
A situação do Vasco é semelhante à enfrentada por outros clubes brasileiros, como o Cruzeiro, que também passou por sanções internacionais enquanto lidava com suas próprias questões financeiras. Nos últimos anos, o Cruzeiro enfrentou várias situações semelhantes e a FIFA não reconheceu automaticamente os efeitos da recuperação judicial brasileira, o que mostra que estar em recuperação não garante proteção contra punições.
Em 2020, o Cruzeiro sofreu um transferban por dívidas com o Zorya, da Ucrânia, e só conseguiu reverter a situação após quitar integralmente a dívida. Em 2021, a falha em pagar ao Defensor, do Uruguai, levou a uma nova sanção, mesmo com tentativas de defesa. Em 2022, o clube foi punido novamente devido ao caso do jogador Caicedo e também não conseguiu reverter essa decisão.
Esses episódios ilustram que, embora a recuperação judicial suspenda certas execuções de dívidas no Brasil, a jurisdição da FIFA e seus tribunais, como o TAS, permanecem fora do alcance dessa proteção. No caso do Vasco, reverter a punição parece complicado sem uma renegociação ou quitação da dívida com o Nantes.
É crucial que a gestão do clube, representada pela SAF, busque negociar, pagar ou estabelecer um parcelamento dessa dívida de forma rápida. Isso é essencial para prevenir prejuízos técnicos e garantir que o Vasco possa operar plenamente na próxima janela de transferências.
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