Trump e China Fecham Acordo Surpreendente: Tarifas, Terras-Raras e Vistos para Estudantes Chineses!

Atualizações sobre a Guerra Comercial entre EUA e China

Recentemente, a disputa tarifária entre os Estados Unidos e a China ganhou novos contornos. Donald Trump, em um comunicado pela sua rede social, anunciou que a tarifa sobre produtos americanos comprados pela China será de 55%, enquanto os produtos chineses importados pelas terras americanas terão uma taxa de 10%. Essa proporção foi pouco mais complexa do que aparenta à primeira vista.

Os 55% mencionados por Trump incluem uma tarifa universal de 10% aplicada a todos os países, uma taxa adicional de 20% por questões relacionadas ao tráfico de fentanil e cerca de 25% de tarifas impostas durante seu primeiro mandato sobre diversos produtos chineses.

Em um momento crítico da guerra tarifária, em abril, as tarifas impostas pelos EUA chegaram a 145% sobre produtos chineses. Em contrapartida, a China impôs tarifas de 125% sobre itens dos EUA. Como resultado dessa escalada, ambos os países concordaram em uma pausa nas tarifas por 90 dias, buscando um consenso. Esse acordo, alcançado em Genebra, estabeleceu tarifas de 30% sobre produtos americanos e de 10% sobre os chineses.

Mais recentemente, o acordo feito em Londres eleva a taxa sobre as importações chinesas, estabelecendo uma alíquota mais alta do que a anteriormente praticada, enquanto mantém as tarifas atuais da China. Além disso, o acordo garante que a China fornecerá todas as terras raras necessárias para a indústria americana, crucial para setores como carros elétricos e eletrônicos, considerando que a China é a maior exportadora desses minerais.

A China tem usado sua posição dominante na produção de terras raras como uma "arma" na disputa comercial, controlando rigorosamente as exportações desse recurso. Após a trégua tarifária, Beijing intensificou ainda mais esse controle.

Por sua parte, Trump tem imposto restrições a chips e softwares destinados à China. Em resposta, o governo chinês ordenou que companhias aéreas devolvessem aviões comprados da Boeing e suspendeu novos pedidos. Esse clima tenso levou ambos os lados a acusarem-se mutuamente de violação do acordo estabelecido em Genebra.

Dentre as novidades do novo consenso, está a liberação de estudantes chineses para frequentar instituições de ensino nos EUA, após Trump ter ameaçado retirar os vistos dos estudantes que residem no país.

Trump expressou em suas redes sociais que "a relação está excelente" e agora aguarda a assinatura do acordo pelos líderes dos dois países, sem um prazo definido para isso. O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, que participou das negociações em Londres, pediu que os EUA cumpram o acordo "duramente conquistado" e que evitem "mal-entendidos".

As discussões continuam, e o desenrolar desse conflito tarifário terá impactos significativos em várias indústrias e no comércio global em geral.

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