
Vasco Revela Detalhes Surpreendentes sobre a Dívida de Felipe!
Atualização sobre a Dívida do Vasco com Felipe Loureiro
No final de maio, sócios do Vasco enviaram um ofício à diretoria do clube pedindo esclarecimentos sobre um possível favorecimento no pagamento da dívida do diretor técnico, Felipe Loureiro. Para esclarecer a situação, a advogada da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Bianca Reis, detalhou os antecedentes da dívida.
Contexto da Dívida
A dívida de Felipe com o Vasco remonta à sua passagem pelo clube entre 2010 e 2012. Em 2013, ele ajuizou uma ação e firmou um acordo no valor de R$ 3 milhões. No entanto, em 2014, o clube não cumpriu o acordado e enfrentou penalidades. Um novo acordo foi proposto em 2015, mas também não foi seguido, resultando em um aumento da dívida.
Em 2022, Felipe voltou a cobrar a quantia de R$ 2.427.993,17, mas o Supremo Tribunal Federal alterou os critérios para atualização dos valores, levando à conclusão de que o saldo devedor real seria de R$ 519.298,32.
O Histórico de Acordos
Bianca Reis destacou que o não cumprimento de acordos é uma prática recorrente nas gestões passadas do clube. Essa situação contribuiu significativamente para o aumento das dívidas do Vasco. A advogada mencionou que a lista inicial de credores apresentava o montante elevado por questões processuais, e foi uma medida adotada devido à urgência do caso.
Felipe, ao ser abordado pelo clube para uma mediação, se mostrou disposto a colaborar. Ele e seu advogado concordaram com um saldo devedor bem menor do que o inicialmente relatado. O primeiro termo de adesão à mediação foi assinado com a quantia ajustada de R$ 300 mil.
Pagamentos e Reestruturação
Após o acordo inicial, a contabilidade do clube, em colaboração com a gestão atual, identificou discrepâncias no valor devido. Assim, um novo termo no valor correto de R$ 519 mil foi assinado, alinhando-se ao que foi indicado pela Justiça.
Bianca também frisou que Felipe teve o mesmo tratamento que outros credores, participando do Plano de Recuperação Judicial do clube. Os pagamentos, até o início da ação cautelar, eram feitos por um regime específico de execuções, e agora serão realizados conforme as diretrizes do novo plano coletivo.
Essa reestruturação visa garantir que todos os credores sejam tratados de forma justa e equitativa, promovendo assim a recuperação financeira do Vasco.
Conclusão
A situação da dívida entre o Vasco e Felipe Loureiro ilustra um desafio histórico que o clube enfrenta ao lidar com suas finanças e compromissos. Com a nova gestão, a expectativa é que acordos sejam cumpridos de maneira mais eficiente, contribuindo para a restauração da saúde financeira do clube.