Zambelli promete luta na Justiça italiana contra decisão de Moraes: uma batalha por justiça!

A deputada federal licenciada, Carla Zambelli, comunicou sua intenção de se apresentar voluntariamente às autoridades italianas. Em uma declaração, afirmou que busca demonstrar boa-fé e esclarecer sua situação, alegando estar enfrentando uma perseguição política. Ela ressaltou que foi condenada sem provas e deseja provar sua inocência.

Zambelli expressou respeito pela Justiça italiana, embora não reconheça a legitimidade das decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela também mencionou sua preocupação com a possibilidade de extradição, mas disse ter fé de que isso não ocorrerá.

O mandado de prisão definitiva contra a parlamentar é aguardado para a próxima semana. Caso seja presa na Itália e extraditada para o Brasil, Zambelli deverá cumprir uma pena de dez anos de prisão. Além disso, seu mandato será formalmente perdido.

Recentemente, todos os ministros da Primeira Turma do STF decidiram por rejeitar um recurso apresentado pela deputada contra sua condenação por invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça. Esta decisão pavimenta o caminho para a execução da pena.

Além de Zambelli, um hacker envolvido no caso, Walter Delgatti, também foi condenado a oito anos de prisão pelos mesmos crimes. Ambos terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões e a perda do mandato será efetivada quando não houver mais possibilidade de recursos judiciais.

No início da semana, Zambelli recebeu a determinação de prisão preventiva, motivada por suas declarações sobre uma viagem aos Estados Unidos e a intenção de ir à Itália.

Por outro lado, a parlamentar também esteve envolvida em um episódio polêmico após ser reeleita. Ela foi flagrada perseguindo um homem armado em São Paulo, desrespeitando uma norma do Tribunal Superior Eleitoral que proibia o porte de armas durante o período eleitoral. Zambelli admitiu ter ignorado essa determinação, e o caso foi encaminhado ao STF, onde a maioria votou pela condenação por porte ilegal de arma.

Essas situações criaram um cenário complexo para a deputada, que agora busca clareza e justiça em um ambiente que considera hostil.